ESCOLA BÁSICA / JI DE MARGARIDE
Projeto Educativo
‘’Trabalhar na construção e Consolidação da Escola Inclusiva na e para a era digital’’ é o tema escolhido para o Projeto Educativo do nosso Agrupamento de Escolas e estará em vigor no próximo quadriénio 2021/2025. Este Projeto surge como resposta ao estipulado no Despacho Normativo 20/2012 em vigor, com o objetivo de renovar, promover e implementar práticas de envolvimento da comunidade educativa em dinâmicas que visem a transição qualificada da escola para a vida ativa através do sucesso escolar, educativo e social de todos os alunos. Conscientes de que o Agrupamento está em constante atualização adaptação, quer na forma como ensina presencial e a distância, quer na existência de uma maior multiculturalidade, quer ainda na presença de alunos inseridos ao abrigo da Educação Inclusiva, Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho, é fundamental trabalhar de forma articulada com a convicção de que juntos se faz mais e melhor na proteção dos direitos de cada um dos alunos, na aceitação da diferença, na promoção de atitudes de respeito e no reconhecimento do valor e do mérito pessoal para se edificar uma escola inclusiva. O compromisso do e com o Agrupamento só poderá ser concretizado através de uma atitude de verdadeira colaboração e envolvimento responsável entre os agentes da comunidade educativa. É possível superar dificuldades e constrangimentos e favorecer o crescimento harmonioso dos/as nossos/as alunos/as, bem como o pleno desenvolvimento das suas potencialidades.
Projeto Curricular de Agrupamento
“Uma criança, um professor, um livro e uma caneta podem mudar o Mundo. Educação é a única solução.”
Malala Yousafzai, Nobel da Paz – 2014
Os problemas sociais e económicos das famílias que pertencem ao nosso Agrupamento de Escolas são evidentes. No que diz respeito ao nível de instrução atingida, a população do concelho de Felgueiras possui, maioritariamente, o 3.º ciclo do Ensino Básico. O Agrupamento de Escolas D. Manuel Faria e Sousa é considerado, atualmente, um Território Educativo de Intervenção Prioritário (TEIP).
O objetivo deste documento é apresentar o currículo deste agrupamento adaptado à realidade do nosso Agrupamento que se enquadra num Território de Intervenção Prioritária (TEIP).
O Regulamento Interno (RI) define um conjunto de normas e regras orientadoras do funcionamento de cada um dos seus órgãos de administração e gestão, das suas estruturas de supervisão pedagógica e de orientação educativa e dos serviços administrativos e técnico-pedagógicos. Define também os direitos e deveres dos membros da comunidade escolar.
O presente regulamento interno aplica-se a todos os elementos que integram, em cada ano letivo, a comunidade escolar do Agrupamento de Escolas D. Manuel de Faria e Sousa, de ora em diante, designado por AEDMFS.
O regulamento interno aplica-se a todas as escolas do AEDMFS, a saber:
a) EB 2/3 D. Manuel de Faria e Sousa (Escola Sede);
b) Escola Básica de Várzea;
c) Escola Básica de Felgueiras;
d) Escola Básica de Estrada, Varziela;
e) Escola Básica de Covelo, Moure;
f) Escola Básica de Margaride;
g) Jardim de Infância de Felgueiras.
Regulamento Interno
‘Consolidar o Crescimento’
O Plano Anual de Atividades (PAA) do Agrupamento de Escolas D. Manuel de Faria e Sousa, é um documento de planeamento, elaborado e aprovado pelos órgãos de administração e gestão da escola e constitui um dos instrumentos de autonomia, previstos na alínea c) do n.º 1 do artigo 9.º do Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, alterado pelo Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de julho. Este documento integra atividades oriundas quer das estruturas internas do agrupamento quer dos restantes parceiros que constituem a comunidade educativa, procurando-se uma articulação o mais ampla possível, sempre com o objetivo de atingir as metas definidas no Projeto Educativo. Através do desenvolvimento das atividades, pretende-se motivar os alunos para as aprendizagens, aumentando os seus níveis de interesse, apelando à sua participação, criatividade, autonomia e responsabilidade visando uma troca de aprendizagens e experiências indispensáveis para o desenvolvimento intelectual, social e afetivo. Pretende-se que seja um instrumento simples, prático e flexível podendo vir a ser acrescentadas atividades às inicialmente programadas se se revelarem úteis e oportunas para a consecução dos objetivos que nos propomos alcançar.
Plano Anual de Atividades
A Estratégia de Educação para a Cidadania na Escola (EECE), pretende ser um instrumento fundamental para orientar o trabalho a desenvolver nesta área no agrupamento, com o objetivo de concretizar os desafios da Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania (ENEC), que propõe que os alunos/as realizem aprendizagens significativas através da sua participação ativa; do desenvolvimento do pensamento crítico e criativo e fortaleçam competências pessoais e sociais.
Constitui-se como um documento estruturante, transversal a todo o Projeto Educativo, no sentido de contribuir para a construção de uma sociedade mais justa, socialmente responsável, democrática e feliz.
Esse contributo, que visa a qualificação individual e a cidadania democrática, traduz-se na apropriação efetiva de conhecimentos, capacidades e atitudes, desenvolvendo as competências que permitam aos alunos deste agrupamento de escolas prosseguir, com sucesso, a sua formação académica, de nível superior ou não, ou a sua entrada no mercado de trabalho e contribuir para uma sociedade progressivamente melhor.
Pretende-se, de facto, promover a formação de cidadãos autónomos, adaptáveis, com sentido crítico e atitudes de cidadania.
Estratégia de Educação para a Cidadania na Escola
A Equipa de Avaliação Interna do Agrupamento D. Manuel de Faria e Sousa, responsável pelo processo de monitorização e de avaliação do Agrupamento, cumprindo o disposto na Lei n.º 31/2002 e no Despacho normativo nº 20/2012, elaborou, a exemplo dos anos anteriores, relatório com os resultados finais do nosso Agrupamento no ano letivo 2021-2022.
Este documento contempla a análise das seguintes áreas:
1) avaliação do sucesso escolar dos alunos em cinco domínios – sucesso escolar na avaliação interna (eficácia interna; qualidade interna; educação inclusiva); sucesso escolar na avaliação externa (eficácia externa e qualidade externa); congruência entre a eficácia externa e interna; eficácia do combate à interrupção precoce do percurso escolar e ainda, eficácia do combate à indisciplina;
2) Contributos do Plano Anual de Atividades (PAA), do Plano de Ação para o Desenvolvimento digital da Escola (PADDE) e das ações estruturantes do Projeto Educativo/TEIP que contribuem para o sucesso escolar em três domínios – eficácia do apoio à melhoria das aprendizagens; eficácia no combate à interrupção precoce do percursos escolar e indisciplina; gestão e organização do Projeto Educativo/ TEIP;
3) envolvimento da comunidade escolar na supervisão e inovação na escola em três domínios – perceção sobre a cultura de escola e lideranças pedagógicas; o clima e ambiente educativo; as relações da escola com a família e a comunidade local. Assim, depois da introdução, apresenta-se a metodologia de trabalho utilizada, o referencial de avaliação que esteve subjacente à recolha e análise de dados e o público-alvo.
Num segundo momento(capítulo 2), faz-se a apresentação dos resultados relativos ao sucesso escolar dos alunos, analisando os critérios definidos no referencial, nomeadamente: eficácia interna; qualidade interna(média das classificações por disciplina; evolução das médias dos alunos relativamente ao ano letivo anterior; qualidade do sucesso; percursos diretos de sucesso e taxas de transição/retenção; eficácia externa; qualidade externa; congruência entre a eficácia externa e interna; eficácia do combate à interrupção precoce e 7 ao absentismo e eficácia do combate à indisciplina. Esta a secção termina com a reflexão feita pelos docentes em departamento sobre os resultados escolares.
Posteriormente, no capítulo 3, apresenta-se uma avaliação da eficácia e do contributo do Plano Anual de Atividades (PAA), do Plano de Ação para o Desenvolvimento digital da Escola (PADDE) e das ações estruturantes do Projeto Educativo/TEIP para a melhoria dos resultados escolares ao nível da eficácia do apoio à melhoria das aprendizagens; da eficácia no combate à interrupção precoce do percurso escolar e indisciplina; das relações da escola-família- comunidade e ainda, ao nível da gestão e organização do Projeto Educativo/ TEIP. Este capítulo é finalizado com a reflexão dos coordenadores das ações sobre o trabalho desenvolvido, sobre os sucessos e os constrangimentos vivenciados.
No capítulo 4 apresenta-se a perspetiva dos diferentes membros da comunidade escolar(alunos, encarregados de educação, pessoal docente e pessoal não docente) sobre o funcionamento do Agrupamento.
Por fim, no último capítulo, apresenta-se uma síntese das principais conclusões sobre a avaliação deste ano letivo, em função dos objetivos que estiveram subjacentes à elaboração do referencial definido pela equipa de avaliação. São, ainda, destacadas algumas propostas de melhoria a ser desenvolvidas para atingir os objetivos, que resultaram da reflexão da equipa de avaliação interna, dos coordenadores das ações do Projeto Educativo/TEIP e dos demais membros da comunidade escolar.
Projeto TEIP - Relatório Final de Avaliação Interna
Vivemos num tempo repleto de desafios apresentados pela sociedade digital, onde a linguagem digital se assume cada vez mais como central num mundo em rede, unido pelas novas tecnologias. Surge associada uma reformulação do mercado de trabalho, com extinção de profissões tradicionais e criação de inúmeras novas profissões, algumas das quais nem sequer ainda existem atualmente, mas em que as competências digitais assumem um papel central. Além disso emergem novas práticas de cidadania associadas à participação e comunicação digital, onde as práticas de interação social se redesenham e se reforçam as de participação cívica, bem como novas formas de exclusão (infoexclusão), nomeadamente para alunos de agregados familiares desfavorecidos ou com medidas seletivas/adicionais.
É nesta encruzilhada que se encontra a escola, assumindo um papel essencial na promoção da literacia digital dos alunos de modo a os preparar para um mundo em mudança, ligado em rede, em constante reformulação. Interessa neste âmbito salvaguardar o papel da escola, enquanto espaço de legitimação do conhecimento e do seu valor, bem como da validação das aprendizagens. Além disso torna-se necessário combater novas formas de exclusão traduzidas pelo acesso diferenciado à utilização e domínio das novas tecnologias.
A promoção da literacia digital dos professores permitirá aumentar a utilização da Educação Digital em contexto educativo, que se refletira ao nível pedagógico, nível colaborativo e nível de práticas de avaliação.
É neste contexto que assumimos enquanto agrupamento a seguinte visão:
Construir e consolidar a Escola Inclusiva através da Educação Digital
Os objetivos gerais são os seguintes:
- Modernizar o sistema de gestão integrada do agrupamento e consolidar a aposta digital em valências de sala de aula
- Promover uma escola inclusiva e de sucesso e incrementar o apoio digital junto dos docentes em funções no agrupamento
- Promover a partilha de boas práticas, contextualizadas, e aumentar a proficiência digital de docentes, não docentes e encarregados de educação
O presente plano está alinhado com os objetivos traçados com as finalidades do Programa de Digitalização para as Escolas (Resolução do Conselho de Ministros n.º 30/2020, de 21 de abril). Está ainda subordinado à estratégia pedagógica do agrupamento e foi elaborado de modo a estar articulado com o respetivo Projeto Educativo, Plano Plurianual de Melhoria, Regulamento Interno e Projeto Curricular de Agrupamento.
